quarta-feira, 8 de julho de 2015

Receita nova é aquela que você nunca provou

Tenho lembranças muito antigas do ato de cozinhar e/ou acompanhar minha mãe, minha avó, no preparo de alimentos e refeições. Lembro do sabor da maçã raspadinha do lanche da tarde, do perfume de bolinhos de chuva, de abrir a massa dos biscoitos nas férias.

Cozinhar para mim sempre foi muito mais que o ato de preparar algo para comer. O ato em si é tão cheio de significados. E, óbvio, eu adoro comer. Provar. Testar.

Aos poucos, me percebi cada vez mais ligada à cozinha. Com sete anos, escolhi o livro de receitas da Magali na banca de jornal e cozinhei várias - quando não, ficava 'planejando' eventos, pensando em cardápios para quando viesse uma amiga, quando fizesse um picnic, quando fosse aniversário da boneca. Muitas receitas jamais saíram daquelas páginas, mas o livro segue na minha prateleira de receitas até hoje.

Mais velha, morando sozinha, cozinhar era mais que prazer, era também necessidade. E isso só fez aumentar o prazer - ao contrário do que muitos dizem, cozinhar por "obrigação" me inspirava a buscar alternativas e novidades quase que diariamente. O menu da casa dos meus pais não era mais o meu menu; eu comecei a ter os clássicos da casa da Carol e isso já me alimentava de um jeito tão profundo! O bolo de chocolate da Carol, a torta de cebola da Carol, as panquecas, o risoto, o mousse...

Cozinhar me ensinou muitas coisas além dos sabores e temperos. E hoje, lendo o texto A cozinha como treino pra vida, publicado no Papo de Homem, me dei conta de como evoluí como pessoa e profissional cozinhando, como cozinhar influi diretamente nos outros todos aspectos da minha vida.

Ansiosa que sou, cozinhar me ajuda a desacelerar. A parar. E aí cortar, lavar, picar, separar, pesar, escolher, medir, refogar, assar, virar, fatiar, esperar. Cozinhar é uma ação, não um fim. E que demanda espera. Paciência. Coisa que só não me falta quando estou à frente do combo bancada-pia-forno&fogão.

Quando me sinto irritada, sem foco, cansada, a saída é bater um bolo. Alguns saem pra correr, outros para beber, outros vão dormir, eu tenho vontade de assar um bolo bem perfumado. Me renova.

Mas também percebi que meu estado de espírito reflete diretamente no resultado do que sai das panelas e formas. E aí, mais um aprendizado: me frustro (também e até) fazendo o que mais gosto da vida. E quando isso acontece, é porque 'bater um bolo' não resolve, é preciso ir mais além e olhar mais fundo.

Grávida, me percebi distraída, porém calma. Isso atrapalhou algumas receitas mas, pela calma, eu notava e corrigia. Antes de por a massa na assadeira, checava os ingredientes e mais de uma vez só não esqueci o fermento por ter feito o checklist. Mas quando a gravidez avançou e me percebi com medo, tensa, irritada e ansiosa, preocupada demais com o futuro, com a pergunta "como será?" martelando sem parar, cheia de questões e dúvidas, correr fugida para a cozinha não resolveu... Esqueci de temperar a carne e o polpetone ficou sem sabor. Coloquei só metade da quantidade de farinha e o muffin não só vazou como ficou com cara de pudim e sem maciez. Cortei um dedo, esqueci o shoyu, derramei calda, pulei etapas. E isso me fez sair da cozinha tão frustrada!

Como no texto do Alberto, eu aprendi a me planejar e a esperar. Mas aprendi também a maior das lições da cozinha: quando se testa uma receita nova, não se sabe o que vai encontrar. Um mistério. Resta seguir os passos propostos, esperar o tempo e então provar. Talvez tentar de novo, adaptando isso ou aquilo. Quando dá certo, entra no caderno - se não der, outras tantas estão aí. Outros jeitos, outros molhos e caldas, outros temperos.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Acessórios UAU para batedeira KitchenAid

Eu sou muito fã da KitchenAid e sempre desejei ter uma - até que viajei para Nova York para estudar e consegui comprar a minha, meu xodó. Agora a marca surpreende de novo e apresenta esses incríveis novos acessórios para massa:

Para massa de lasanha, com oito espessuras - R$529*

Ravioli maker - você põe massa dos dois lados, o recheio em cima e a massa sai pronta, selada. R$1099*
Como tudo aqui no Brasa, dureza são os preços! Mas vai que você tem viagem marcada? E também, sonhar não custa...

*Preços sugeridos.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Água x alimento

Já parou para pensar que para cada alimento ser produzido é necessário água?



Enquanto isso...


Eu não sou vegetariana. Mas vale a reflexão. Ninguém precisa comer carne TODO dia. Faça escolhas conscientes, faça trocas bem pensadas. A campanha #meatfreemonday ou #segundasemcarne propõe isso: tente ser vegetariano 1 vez na semana. Conheça: www.segundasemcarne.com.br.

Fonte: Update or die.